“Para mim só existe um caminho, o caminho do coração. E nele eu viajo, viajo, olhando, olhando… sem fôlego.” Carlos Castañeda
O movimento para divulgar as mudanças climáticas gerado por Greta Thunberg, ativista sueca de 16 anos, reacendeu minhas memórias de infância e adolescência.
Na década de 70, filhotes de focas eram massacradas pela indústria da moda. Logo em seguida, as baleias sofriam com a caça predatória. Lembro das imagens dos bebês focas recortadas de jornais e revistas e coladas, formando um mosaico na guarda da minha cama.
Meus pais incentivavam a participação das quatro filhas nas lutas pela preservação. Escrevíamos cartas para os jornais, mobilizávamos outras crianças na escola e fazíamos abaixo-assinados, encaminhando para as autoridades. Eram as ferramentas que tínhamos em mãos.
Já adulta, militei numa ONG socioambiental por muitos anos. Lá aprendi que o pequeno pode ser grande. Aprendi outras lições complexas também. Tive meus conhecimentos e apreço pela natureza multiplicados.
Continuo pensando em nossas convicções e ações… em tudo aquilo que nos molda como seres humanos. Quais são as sementes que escolhemos lançar no universo?
Indaia Emília | Agência de comunicação soma palavra e forma: apaixonada por iniciativas transformadoras