“O mar estava tão belo
E um peixe amarelo
Eu vi navegar
Não era peixe não era
Era Iemanjá, Rainha
Dançando a ciranda, ciranda
No meio do mar, ciranda.”
(autor desconhecido)
Em algumas situações vivenciei dinâmicas de roda de ciranda em que o canto, a dança, a improvisação, a criatividade e o lúdico trouxeram encantamento e uma oportunidade de convivência para discutir questões socioambientais.
O grande pano azul flutua pelo ar nas mãos do grupo na roda de ciranda – o peixe amarelo, no centro do pano, convida para refletir sobre as questões que afligem o coração: a poluição das águas, o assoreamento dos rios, o tombar das matas… as questões sociais, o planeta em colapso.
Nessa grande roda de ciranda, a energia é pulsante. O compasso, marcado pela música, canta o abre a roda, o folclore, as cantigas sobre águas, matas, bichos…
O movimento circular incentiva a busca por mudanças. Mudanças que começam no interior de cada um. Num fluxo crescente, o pano azul conecta todos os sentidos com a energia do bem querer, do mundo melhor, da vida pulsante em pura gratidão.
Indaia Emília | Agência de comunicação soma palavra e forma: lá, onde a transformação pode começar numa roda de ciranda.